quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Bebidas variadas: Conhaque

                                Conhaque


O conhaque ou brandy é o produto decorrente da destilação de vinho, geralmente contendo cerca de 40–60% de graduação alcoólica por volume. O nome em português é derivado da palavra francesa cognac, um tipo de conhaque com indicação de procedência da região homônima da França.

Além do vinho, esta bebida destilada pode ser feita com suco de fruta fermentado (no caso da uva normalmente são utilizadas apenas espécies viníferas). É usualmente degustado após as refeições.

Conhaques de fruta

Conhaques de fruta são feitos usualmente com maçã, ameixa, pêssego, cereja, amora e damasco. Têm coloração mais clara e normalmente são degustados gelados.

    * Calvados é um conhaque francês da região da Normandia feito à base de maçã, da qual é extraída a cidra que depois é fermentada e destilada.
    * Kirschwasser é um conhaque alemão de frutas feito à base de cereja.
    * Slivovitz é um conhaque de frutas feito à base de ameixa.


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Bebidas variadas: burn

                                    Burn



Burn é uma marca de energético distribuído pela Coca-Cola.

Lançado pela primeira vez na Austrália durante as Olimpíadas de 2000, Burn chegou ao Brasil em 2001. É um energy drink com efeito estimulante que aumenta o estado de alerta para a mente e para o corpo. Seu grande diferencial está na combinação de ingredientes como a taurina e o guaraná. além da cafeína.

Ingredientes

    * Água gaseificada
    * Açúcar
    * Ginseng
    * Guaraná
    * Maltodextrina
    * Antioxidantes
    * Arginina
    * Vitaminas B3 e B1
    * Glucuronolactona 250mg
    * Taurina 150mg
    * Cafeína 37mg
    * Inositol 30mg

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Bebidas variadas: Chá Verde


 

É um tipo de chá feito a partir da infusão da erva Camellia sinensis. É chamado de verde porque as folhas da erva sofrem pouca oxidação durante o processamento, o que não acontece com as folhas do chá preto. Algumas outras ervas são vendidas a título de chá verde, porém o verdadeiro chá verde é o feito a partir da folha do arbusto Camellia sinensis.

Muito popular na China e no Japão, há pouco tempo começou a ser consumido com maior freqüência no ocidente, tradicional consumidor de chá preto, devido tanto a uma tendência orientalista, quanto às propriedades antioxidantes a ela atribuídas.

A preparação do chá verde difere um pouco dos chás tradicionais. A água não deve estar fervendo, pois do contrário as folhas acabam sendo cozidas e proporcionando um gosto amargo à bebida. O tempo de infusão também não deve ser maior que 3 minutos.

Benefícios à saúde

Estudos indicam que o chá verde é rico em substâncias antioxidantes, chamadas polifenóis, que evitam a ação destrutiva das moléculas de radicais livres que degeneram as células, auxiliando, por exemplo, no combate ao câncer e ao envelhecimento.

O chá verde também é rico em tanino que faz diminuir as taxas do LDL (colesterol ruim) e fortalece as artérias e veias favorecendo a prevenção de doenças cardíacas e circulatórias. Possui bioflavonóides e catequinas: substâncias que bloqueiam as alterações celulares que dão origem aos tumores.

Um estudo feito nos Estado Unidos indica que o extrato de chá verde pode suprimir o crescimento de Helicobacter pylori (em vivo e em vitro). Um outro estudo feito na Coreia do Sul sugere que um polissacarídeo ácido encontrado no chá verde é significativamente efetivo na prevenção da adesão do H. pylori a células epiteliais humanas em cultura
O chá verde também possui manganês, potássio, ácido fólico, vitamina C, vitamina K, vitamina B1 e a vitamina B2.

Antes restrito às lojas de produtos naturais, o chá verde já é facilmente encontrado nos supermercados. Preferido dos chineses, ele tem a mesma origem do chá preto. Os dois e também o "ban chá", consumido mais pelos japoneses, são produzidos a partir da planta Camellia sinensis.

O chá verde é diurético.



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bebidas variadas: Tequila

                                 Tequila
 

Tequila é uma bebida alcoólica destilada, originária do México, feita através da destilação do sumo de uma planta da América Central, o Agave tequilana (também chamado agave azul ou agave azul de Weber). É produzida em região demarcada pela Lei Mexicana no Estado de Jalisco onde se encontra a pequena povoação de Tequila, que lhe deu o nome, e onde se concentram os principais produtores. Fortemente aromática, a bebida apresenta diferentes graus de cor, sabor e aroma conforme o tempo de envelhecimento sendo designada por tequila Blanco, Joven, Reposado, Añejo e Extra Añejo em ordem crescente do tempo de maturação.

Consumo
O modo mais difundido é colocar sal em torno do copo ou na mão, entre o polegar e o dedo indicador, chupar o sal, beber rapidamente e logo após, morder uma rodela de limão. Como outras bebidas de luxo, a tequila tem um copo especial para ser degustada, o "caballito", com 60 ml de volume. Ela também pode ser saboreada em taças de pé alto com capacidade de 200 ml. No entanto, a maneira correta e praticada por degustadores da bebida dispensa o sal e limão. A bebida é servida em dose adequada e passa por análise sensorial, ou teste olfativo, onde pode ser caracterizado aromas presentes devidos a características do envelhecimento. A degustação é lenta, com pequenos goles que passam por toda a boca antes de serem engolidos, onde é possível analisar atributos como acidez e gosto residual.

Fabricação

O Agave Azul é uma planta semelhante a um sisal gigante e só se desenvolve em terrenos de solo vulcânico e clima árido. Ele precisa de 8 a 10 anos de idade para estar pronto para produção. São necessários 7 quilos de Agave para produção de 1 litro de tequila.

A produção se inicia assando as “Piñas” da Agave Azul por mais de 48 horas e esfriam por mais 14 horas antes de serem retiradas dos fornos, para converter as fibras em açúcar fermentável. Depois dessa etapa são moídas para extração de todo açúcar e o resultado é um rico líquido chamado “Aguamiel”. Adiciona-se a levedura natural para fermentação, que quebra as moléculas do açúcar e transforma em álcool. O resultado é um vinho de Agave que possui 10 à 12% de teor alcoólico. O vinho deve ser destilado 56 vezes, descartando seu início e fim para adquirir o melhor da destilação. Por fim, a tequila que nasce “Prata” é descansada ou envelhecida.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Bebidas variadas: Caipirinha

                               Caipirinha

 A caipirinha é uma das bebidas brasileiras mais conhecidas internacionalmente. É feita com cachaça, limão taiti não descascado (também conhecido alhures como lima ácida verde), açúcar e gelo. No Brasil, é servida na maioria dos bares e restaurantes.

Caipirinhas geralmente são preparadas para um copo de cada vez, já que seus ingredientes têm quantidades irregulares e não se misturam perfeitamente, o que complica fazer uma boa divisão.

Origem e evolução

Pouco se conhece sobre a origem da caipirinha. Muito provavelmente, a mistura de cachaça, limão amassado, açúcar e gelo nasceu no interior do Paraná. Era considerada um poderoso remédio contra a gripe. Da fórmula original, considerada um clássico da coquetelaria internacional, apenas o açúcar e o gelo permanecem intocáveis: em bares de todo o mundo, a receita vem ganhando novas cores e sabores, com ingredientes cada vez mais surpreendentes. Aos poucos, a cachaça cedeu espaço para a vodca, o rum e o saquê, ao gosto do freguês. O limão vez por outra dá lugar a frutas tradicionais, como o morango, o maracujá ou a lima. Alguns barmen recentemente têm criado outras receitas de "caipirinhas", e hoje já se podem provar caipirinhas de saquê com lichia ou de carambola com manjericão. Até a laranja e a jabuticaba, geralmente desprezadas, são lembradas. Virou moda também juntar duas, três ou até quatro frutas no mesmo copo. Bom exemplo é a caipirinha de frutas vermelhas, uma combinação de amora, morango e framboesa.

Caipirinha no mundo

Gozando de grande popularidade mundo afora, inúmeras variações dessa bebida são conhecidas. Em algumas regiões, açúcar mascavo é usado em vez do refinado. Mesmo no Brasil, podem ser encontradas variantes com adoçantes artificiais ou com uma grande variedade de frutas. Além disso, a cachaça algumas vezes é substituída por vodca (caipiroska, marca registrada pela Smirnoff), Licor Beirão (conhecido por caipirão), ou rum (caipiríssima, marca registrada pela Bacardi). "Caipirinhas" de saquê ou vinho (caipivinho) também são feitas. Em Cabo Verde, a caipirinha é também preparada com grogue, uma bebida forte local.

Na região Sul do Brasil, mais especificamente na cidade de Maringá, a caipirinha recebe o nome de chimboca e difere da receita tradicional por ter mais açúcar e menos aguardente.

É importante observar que o que se chama de limão no Brasil, conhecido como limão taiti (verde e ácido), é conhecido como lima ácida verde em outros lugares. Assim, seja por dificuldade de encontrar o tipo de cítrico que usamos ou por confusão acerca do nome, em muitos lugares, especialmente no hemisfério Norte, a caipirinha é feita com lima em vez do limão taiti — o que eles chamam de limão é conhecido aqui como limão amarelo ou limão siciliano, de casca mais grossa e amarelada.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Bebidas variadas: Bloody Mary

                            Bloody Mary 


Bloody Mary (em inglês "Maria, a sanguinária", em referência à rainha Maria I de Inglaterra) é um coquetel feito com vodca, suco de tomate, suco de limão, sal, molho inglês, tabasco e pimenta.

Origem

Há mais de uma versão acerca de quem e onde teria criado o coquetel, também acerca da origem do nome.

O francês Fernand Petiot, barman do "Harry's Bar" de Paris, teria criado o coquetel em sua primeira versão na década de 20, mas teria lançado no bar do "Hotel Saint Regis" em Nova Iorque, tendo denominado o mesmo de "Red snapper", nome que foi depois abandonado. A pedido do príncipe russo Serge Obolensky foi incluído o tabasco na receita. Amobos locais reivindicam o posto de local da criação da bebida.

No final dos anos 30, o ator e produtor George Jessel teria sido o criador, também em Nova Iorque conforme o New York Herald Tribune, sendo que Jessel aparecia em propagandas da Vodca Smirnoff. Uma terceira versão, essa com menos defensores, atribui a Bertin Azimont, do Hôtel Ritz Paris, a criação especial para o escritor Ernest Hemingway que queria uma bebida que não deixasse odor, para que a esposa dele não percebesse.

O nome Bloody Mary refere-se à cor vermelha provida pelo suco de tomate, mas há também três versões acerca da sua inspiração:

    * Mary Tudor, por suas sangrentas perseguições ao protestantismo na Inglaterra e Escócia no século XVI.
    * Mary Pickford, atriz americana do Cinema mudo..
    * Uma garçonete do bar Bucket of Blood de Chicago.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Bebidas variadas: Licor

                                   Licor


Licor é uma bebida alcoólica  doce, geralmente misturada com frutas, ervas, temperos, flores, sementes, raízes, cascas de árvores ou ainda cremes. O termo vem do latim liquifacere, liquefazer, dissolver. Isto se refere às misturas que se empregam na fabricação da bebida. Os licores não costumam ser envelhecidos por muito tempo, mas podem ficar algum tempo descansando até que atinjam o sabor ideal.

A descrição mais comum de licor é a de uma bebida doce, de alto teor alcoólico. Servido em pequenas taças, é ideal após as refeições.
Sua composição leva açúcar, xarope, álcool, além de frutas, plantas e ervas, que dão o sabor característico de cada bebida.

Há, porém, outras definições da bebida. Para os franceses, o licor é simplesmente um digestivo. Entre os ingleses, é um drinque específico, feito à base de um destilado ao qual se adicionou, por infusão, maceração ou redestilação, raízes, cascas de árvores, flores, frutas ou sementes.

Já para os norte-americanos, o termo significa o mesmo que para os ingleses, mas os primeiros ainda criam certa confusão ao chamar licores de “cordials”, xarope aromatizado com teor alcoólico baixo ou inexistente.

Historia

A destilação da água com líquidos aromáticos é conhecida desde a Antiguidade. Pensadores como Hipócrates, Galeno e Plínio escreveram sobre o assunto. Mas somente em 900 a.C. os árabes inventaram a produção do álcool por meio da fermentação. É improvável, entretanto, que isto tenha ocorrido com cereais fermentados no Norte da Europa, pouco depois dos árabes.

A produção de licores aconteceu depois. No início, só adocicavam álcoois aos quais, grosseiramente, adicionavam xaropes e ervas (estas, tanto para dar gosto quanto para fins terapêuticos).

Na Idade Média, o vinho (e mais tarde o álcool) era o principal anti-séptico. Mas as plantas, raízes e ervas eram pesquisadas pelos monges para a cura de várias doenças. Os alquimistas levaram tais pesquisas adiante.
Registros apontam Arnauld de Villeneuve, sábio catalão nascido em 1240, aproximadamente, como o inventor “das tinturas modernas nas quais as virtudes das ervas são extraídas pelo álcool”. Com seu discípulo Ray Lulle, foi o primeiro a escrever o tratado sobre o álcool e divulgar receitas de licores curativos. Ao álcool açucarado eram misturados limão, rosa e flor-de-laranjeira. Há indícios da adição de pepitas de ouro às misturas, consideradas panacéias (remédios para todos os males).
Os italianos sofisticaram a produção de licores. A rainha Catarina de Medicis, em visita à Itália, levou algumas receitas para a França. Luís XIV, apreciador da bebida, deliciava-se com um licor de âmbar e grais de anis, canela e almíscar.