quarta-feira, 11 de agosto de 2010

            Refrigerante



Refrigerante é uma família de bebidas não-alcoólicas e não fermentadas, fabricadas industrialmente, à base de água mineral e açúcar, podendo conter edulcorante, extratos ou aroma sintetizado de frutas ou outros vegetais e gás carbônico. Neste grupo, encontra-se também a água tônica. No século XVI, a fabricação e a elaboração dos refrigerantes eram exclusivamente realizadas por farmacêuticos que, devido aos seus conhecimentos de química e medicina, produziam e comercializava como produtos farmacológicos.

Produção

O Brasil é um dos maiores consumidores de refrigerantes do mundo.

Primeiramente os fabricantes realizam um tratamento próprio e rigoroso da água a ser utilizada no processo, para tanto, são realizadas filtragens ou outras operações para garantir a pureza da água.

Após, os mesmos precisam juntar a água (H2O) e o dióxido de carbono (CO2), em um aparelho chamado carbonizador.
Quando esses dois compostos se misturam há uma reação química em que a água dissolve o CO2, dando origem a uma terceira substância, o ácido carbônico (H2CO3), que possui estado líquido (CO2 + H2O → H2CO3). Depois, acrescenta-se um concentrado que dá as características de sabor, cor e aroma, chamado de xarope. Bebidas com sabor de frutas, nesta fase podem receber uma quantidade de suco natural. Para aumentar a pressão interna e conservar a bebida, o fabricante resfria o refrigerante e insere uma dose extra de CO2 dentro da embalagem no momento do envasamento.

O Ácido carbônico é um ácido inofensivo e se decompõe em bolhas de Dióxido de carbono, restando somente água, por isso, quando deixamos aberta uma garrafa de refrigerante, com o tempo, ela “fica sem gás”.

Consumo

 No Brasil

Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde do Brasil, o número de pessoas que está passando a consumir refrigerantes regularmente está aumentando. No ano de 2008, a porcentagem de brasileiros era de 24,6%. A pesquisa realizada no final do ano de 2009 mostrou um aumento para 27,9%.

Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas , mostram que o consumo de refrigerantes no Brasil aumentou. No ano de 2008, o volume total foi de 14.148.363 milhões de litros e no ano de 2009, passou para 14.339.322 milhões de litros, um aumento de 1,35%.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Bebidas Variadas: Cerveja

                           Cerveja 


 É uma bebida produzida a partir da fermentação de cereais, principalmente a cevada maltada, e acredita-se que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas a serem desenvolvidas pelo ser humano.

História:

Uma cerveja é qualquer uma das variedades de bebidas alcoólicas produzidas pela fermentação de matéria com amido, derivada de cereais ou de outras fontes vegetais. As fábricas de cerveja e de algumas outras bebidas alcoólicas são geralmente chamadas de cervejarias. Historicamente, a cerveja era já conhecida pelos sumérios, egípcios e mesopotâmios, desde pelo menos 4 000 a.C. Como os ingredientes usados para fazer cerveja diferem de acordo com o local, suas características (tipo, sabor e cor) variam amplamente.

A cerveja tornou-se vital para todas as civilizações produtoras de cereais da antiguidade clássica, especialmente no Egipto e na Mesopotâmia. O Código Babilônico de Hamurabi dispunha que os taverneiros que diluíssem ou sobretaxassem a cerveja deveriam ser supliciados.

Preparação:

Via de regra, as cervejas são feitas com água, cevada maltada e lúpulo, fermentados por levedura. A adição de outros condimentos ou fontes de açúcar não é incomum.

A cerveja é resultado da fermentação alcoólica preparada de mosto de algum cereal maltado, sendo o melhor e mais popular a cevada.

Como é composta principalmente por água, a origem dessa água e as suas características têm um efeito importante na qualidade da cerveja, influenciando, por exemplo, o seu sabor. Muitos estilos de cerveja foram influenciados ou até mesmo determinados pelas características da água da região.

Dentre os maltes, o de cevada é o mais frequente e largamente usado devido ao seu alto conteúdo de enzimas, mas outros cereais maltados ou não maltados são igualmente usados, inclusive: trigo, arroz, milho, aveia e centeio.

A introdução do lúpulo foi relativamente recente na sua composição. Acredita-se que tenha sido introduzido apenas há umas poucas centenas de anos atrás. Usa-se a flor do lúpulo para acrescentar um gosto amargo que equilibra a doçura do malte e possui um efeito antibiótico moderado que favorece a atividade da levedura de cerveja em relação a organismos menos desejados durante a fermentação como os frequentemente encontrados em corpos em decomposição ou fezes de animais. As leveduras, nesse processo, metabolizam os açúcares extraídos dos cereais, produzindo muitos compostos, incluindo o álcool e dióxido de carbono. Dezenas de estirpes de fermentos naturais ou cultivados são usados pelos cervejeiros, sendo, de um modo geral, sortidos por três gêneros: ale ou de fermentação alta, lager ou de baixa fermentação, e leveduras selvagens.